SESSÃO ORDINÁRIA: 13/06 - 17H
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Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 21 de março, a vereadora Marlina Oliveira (PT) confirmou a interrupção do fornecimento de transporte público escolar a uma parcela de estudantes da Escola de Educação Básica Padre Lux, do bairro Azambuja, e criticou o governo municipal pela decisão tomada sob a justificativa de que a legislação estadual reserva o benefício somente a estudantes que residam há mais de três quilômetros do educandário. Ela já havia expressado preocupação com o assunto na sessão ordinária do dia 14 deste mês.
“Na data de ontem [20], o diretor da escola me informou que o transporte de fato foi cortado e que o Município não deu nenhuma possibilidade, jogou a responsabilidade de novo para o Estado. Ontem, das 57 crianças que não poderiam mais usar o transporte, 50 não foram à escola”, ressaltou a parlamentar.
“Precisamos indagar à Prefeitura que interpretação da legislação é essa que tira o transporte escolar de crianças, mas mantém o transporte universitário gratuito para a Unifebe. Eu queria entender que contradição é essa, com todo o respeito que tenho aos estudantes do Ensino Superior, pois como professora defendo o acesso à Educação da creche à universidade”, prosseguiu.
Marlina voltou a pedir à base governista na Câmara que trate do assunto com o prefeito Ari Vequi (MDB) e a secretária municipal de Educação, Eliani Busnardo Buemo, para que seja assegurado a todos os alunos o direito de estudar. “Estou cobrando a responsabilidade do prefeito e da secretária frente a isso. É muita falta de responsabilidade e de sensibilidade com essas crianças da rua Nova Trento, que nesse momento estão tendo o seu direito à Educação cerceado pelo poder público municipal. Vamos ter que levar isso, inclusive, a outras esferas”, propôs.
UBS do Maluche e RFCC
A vereadora também cobrou do Executivo municipal esclarecimentos sobre a possibilidade de cessão do imóvel onde funciona a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Jardim Maluche à Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC). “A população está extremamente preocupada e entendendo que essa doação vai acontecer, e nós estamos sem saber se isso é real. Não temos as informações necessárias e isso está gerando desgaste e ansiedade nos usuários”, disse. “A Rede faz um trabalho muito relevante, no entanto, a UBS do Maluche atende dois bairros e tem pouco mais de 14 mil usuários cadastrados. Já foram indagados o prefeito e o secretário municipal de Saúde, mas até o momento não temos respostas”.
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