SESSÃO ORDINÁRIA: 13/06 - 17H
imprensa
A vereadora Marlina Oliveira (PT) reagiu nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, ao pronunciamento de Jean Pirola (PP), feito na mesma reunião, a respeito da denúncia protocolada contra ele na Câmara em nome do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Brusque. Cedenir Simon pleiteia a cassação do mandato do vereador alegando que Pirola teria mentido à Câmara ao justificar ausência em sessão ordinária para participar de audiência pública na Câmara Municipal de Itabuna, na Bahia, em 10 de março de 2020.
“O convite que o senhor recebeu para palestrar, entre aspas, em Itabuna, e também a justificativa que o senhor apresentou a esta casa foram considerados ideologicamente falsos pelo Ministério Público. Está o Ministério Público mentindo?”, indagou Marlina a Pirola. “Por que o senhor firmou um acordo de devolução de R$ 2680 por não ter comparecido à sessão ordinária para estar nesta atividade?”, prosseguiu.
“O vereador Jean Pirola mentiu a esta casa e, naquele momento [em Itabuna], estava representando a empresa RAC Saneamento. Isso ficou explicitamente evidente a partir do inquérito instaurado pelo MP, onde constam inclusive falas dele [na gravação da audiência pública]”, afirmou a parlamentar. Mais adiante, acrescentou: “Como o MP concluiu, o vereador não estava fazendo uma palestra, mas defendendo um interesse pessoal, representando uma empresa privada. Não há mentira aqui, tanto é que ele fez um acordo com o MP para que fosse devolvido parte do seu salário, pois não estava representando a Câmara”.
Por fim, ela ressaltou: “Onde está a mentira? O que há de factoide nisso? O que há de narrativa do PT? O vereador tem todo o direito do mundo de ter suas atividades laborais garantidas, desde que se afaste devidamente e vá cuidar daquilo que é seu interesse. Agora, fazer uso de um pedido ideologicamente falso e construir uma justificativa de dispensa igualmente falsa é muita imoralidade para quem gosta de dizer repetidamente que é o meu partido e são os meus companheiros partidários que cometem corrupção”.
Em meio ao discurso de Marlina, Pirola solicitou “questão de ordem” ao presidente André Vechi (DC) argumentando que ela o chamara de “mentiroso”. Vechi, então, advertiu a petista que não utilizasse adjetivos para se referir aos edis. “Temos fatos concretos e precisamos moralizar o que aconteceu, porque é incompatível com o decoro parlamentar mentir para esta casa, ausentar-se de reunião ordinária para representar interesses privados em outra cidade. Tudo o que não precisamos é de um vereador que não respeite a sua população”, concluiu a vereadora.
Nenhum tópico relacionado para este conteúdo;
“Uma política pública de esporte, não política de governo” foi o pedido de Audiência Pública na Câmara
Projeto que determina divulgação prévia do cronograma semanal da Secretaria de Obras é discutido em sessão
Deivis Junior renova pedido por recursos para Brusque junto a deputado federal
Poder Legislativo irá conceder comendas de mérito em sessão solene
Deco Batisti compartilha pontos discutidos na Audiência Pública do Esporte