SESSÃO ORDINÁRIA: 13/06 - 17H
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O vereador Jean Pirola (PP) respondeu nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, na tribuna da Câmara Municipal, às acusações feitas contra ele na denúncia protocolada na casa legislativa em nome do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Brusque. Cedenir Simon pleiteia a abertura de processo administrativo disciplinar contra o parlamentar e a posterior cassação de seu mandato sob o argumento de que ele teria dado justificativa falsa ao Legislativo brusquense para faltar à sessão ordinária de 10 de março de 2020 e participar, na mesma data, de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Itabuna, na Bahia.
Pirola associou a denúncia ao fato de não estar votando os projetos de lei analisados pelas comissões legislativas constituídas para o biênio 2023-2024. “Não reconheço as comissões formadas, principalmente com a vereadora do PT, Marlina, única do partido, fazendo parte da principal comissão [a de Constituição, Legislação e Redação], onde deveria ter, no mínimo, respeito à representatividade partidária. Temos seis partidos com dois ou mais vereadores”, disse. “Vamos continuar combatendo essa situação e a gente sabe que o PT gosta de fazer isso: criar factoides, narrativas para tentar calar de alguma forma, mas este vereador não se cala, não tem medo do embate”.
Nos telões do plenário, ele exibiu o convite recebido do Legislativo itabunense para a audiência pública naquela cidade e destacou trecho do documento que citava a sua importância para a discussão de “questões relacionadas ao aterro sanitário” com base nas experiências de Santa Catarina com o assunto. Em seguida, expôs o ofício em que adiantava sua ausência na sessão ordinária ao então presidente do Legislativo brusquense, Ivan Martins (Republicanos), que referendou o pedido.
“Onde é que eu menti, como diz o presidente do PT? Eu falei que estava representando alguém ou a Câmara? Usei dinheiro público pra viajar? Gostaria que explicassem. Demonstrem, provem”, desafiou. “Eu não preciso contar mentiras pra fazer política, inventar situação, factoide, narrativa. Não é um partido que ganhou a presidência da República que vai me calar nessa tribuna. A palavra ninguém me tira. Quando esse cidadão me chama de mentiroso, ele faz uma calúnia e a calúnia também é crime, e eu não vou mais deixar barato, vou fazer igual ao prefeito cassado [Paulo Eccel] deles: mexeu [comigo], processo. Sou advogado, posso assinar minhas petições e vou até o fim, doa quem doer”.
Comissão de Ética e Decoro Parlamentar
Haja vista o aceite da denúncia pelo corregedor da Câmara, Rogério dos Santos (Republicanos), o presidente André Vechi (DC) convocou o sorteio dos membros da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar que avaliará o caso para a próxima terça-feira, 28. “Claro que o corregedor tem todo o direito de acatar ou não acatar um pedido, até porque ele está abrindo um processo de investigação”, comentou Pirola.
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